quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ele não está tão afim de você

O Filme é bem interessante, pois discute sobre algo que acontece muito no nosso cotidiano: mulheres que levam o popular ''balão" e justificam às amigas que não saíram com o cara porque "ele estava trabalhando demais", ou porque "ele deve ter perdido o telefone que anotou", ou ainda porque "a tia dele adoeceu" e outras desculpas esfarrapadas.

Muitas vezes a mulher fala essas desculpas não a fim de não ferir seu ego, mas porque crê que realmente o cara não pôde sair com ela por algum motivo desses. Não aceitam o fato de que o cara "simplesmente não está afim delas".

O filme é engraçado e simples. Faz-nos refletir depois sobre essas situações que já fizeram parte da vida de amigas e mesmo das nossas. O filme baseia-se numa história principal e de outras tramas interligadas. Quase todas inspiradas na mesma ideia central: as mentiras que os homens contam, e que as mulheres acreditam (ou fingem acreditar). Mas o filme também mostra um caso oposto, de um cara louco por uma mulher que "caga um monte" e só está usando ele.

Enfim, a trama se desenvolve com a estória de Gigi, que sempre quebrava a cara e relação aos homens, que prometiam ligar e nunca ligavam. Um dia ela foi desabafar com um amigo do Conor, um cara do qual levou um belo de um balão, e desenvolve uma amizade com ele, que, de forma curta, grossa e sincera, diz a ela que quando o cara está afim de uma mulher, ele vai procurá-la, e que "ele (Conor) não está afim de você". Daí esse amigo do Conor (Alex) ensina a ela como identificar tais sinais que apontariam se um cara tava afim ou não dela.

O que me chamou a atenção foi a personagem Gigi. Visivelmente necessitada, arrancou algumas risadas da plateia. O toque do celular (Human League), o filme que assistiu que "iluminou a sua mente" e outras referências dos anos 80 vão agradar aos nostálgicos e saudosistas desta época.

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