Não sei se vocês repararam, mas, de uns meses para cá, a noite carioca está pra lá de diferente. Os cinemas vivem cheios, mesmo com a facilidade de hoje em dia poder baixar conteúdos piratas na internet. Já as noitadas, entretanto, estão ficando mais vazias e atraindo um pessoal mais careta. Isso tudo é consequência da Lei Seca e da mais nova lei que proíbe fumantes de fumar em ambientes fechados.
Devido à Lei Seca, quem bebe está evitando sair com os seus carros de casa, e trocaram-no pelo táxi. E muito poucos usam o ônibus como meio de transporte para voltar das noitadas, pelo motivo da carência deles nas madrugadas. O que acontece é que as nights tornaram-se muito mais salgadas economicamente, o que está fazendo muitos a optarem a ir a festas fechadas, com tudo liberado, ou a ficarem bebendo no aconchego de suas casas. Consequentemente, as noitadas estão atraindo pessoas menos... er... estragadas e mais saudáveis. Até a vibração, a sintonia mudou. Dificilmente presencia-se confusões e “porradarias”. Isso é o que eu chamo de “mão invisível”: modificações no ambiente que acontecem ao nosso redor, mas que poucos conseguem se dar conta.
Outro item responsável por diminuir o fluxo de pessoas nas ruas à noite foi a lei que impede de fumar em ambientes fechados. Quem tem vício não aguenta ficar muito tempo sem fumar, e acaba preferindo fazer algo diferente. Outro fator que tem feito muitos – ou, nesse caso, muitas – deixarem de frequentar casas noturnas é o calor exacerbado. Ainda que tenham potentes ar-condicionados, estes não têm conseguido dar vazão. As mulheres, que tanto demoram para se produzir, colocar maquiagem, esticar cabelo, numa questão de segundos transformam-se em Monstros do Lago Ness: o cabelo enrola, a maquiagem derrete, o sapato machuca, ficam com uma vontade louca de tirar a roupa e de ficarem nuas, e ainda por cima sempre vem uns manés suados e nojentos querendo agarrá-las à força. Ainda que os cabelos saiam menos fedidos, por não deixarem mais fumarem em ambientes fechados, as mulheres saem completamente decompostas da night, tamanho o calor.
Como já citado, não sei se vocês perceberam, mas aumentou bastante o número de pessoas indo ao cinema e aos shoppings centers. Mesmo porque há pessoas que, mesmo bebendo e fumando muito, não conseguem fincar o pé em casa. Agora aumenta o número de casaizinhos que passam suas noites no fresquinho dos shoppings. Sim, até um aumento da fidelidade essas medidas - as quais chamarei de “toque de recolher”- proporcionaram. Uns adoraram as mudanças, enquanto outros estão inconformados. Tenho que admitir que não sair fedendo a cigarro dos lugares, deixar de presenciar brigas, encontrar gente mais equilibrada e, ao mesmo tempo, ver menos tumulto por aí não é nada mal...
Devido à Lei Seca, quem bebe está evitando sair com os seus carros de casa, e trocaram-no pelo táxi. E muito poucos usam o ônibus como meio de transporte para voltar das noitadas, pelo motivo da carência deles nas madrugadas. O que acontece é que as nights tornaram-se muito mais salgadas economicamente, o que está fazendo muitos a optarem a ir a festas fechadas, com tudo liberado, ou a ficarem bebendo no aconchego de suas casas. Consequentemente, as noitadas estão atraindo pessoas menos... er... estragadas e mais saudáveis. Até a vibração, a sintonia mudou. Dificilmente presencia-se confusões e “porradarias”. Isso é o que eu chamo de “mão invisível”: modificações no ambiente que acontecem ao nosso redor, mas que poucos conseguem se dar conta.
Outro item responsável por diminuir o fluxo de pessoas nas ruas à noite foi a lei que impede de fumar em ambientes fechados. Quem tem vício não aguenta ficar muito tempo sem fumar, e acaba preferindo fazer algo diferente. Outro fator que tem feito muitos – ou, nesse caso, muitas – deixarem de frequentar casas noturnas é o calor exacerbado. Ainda que tenham potentes ar-condicionados, estes não têm conseguido dar vazão. As mulheres, que tanto demoram para se produzir, colocar maquiagem, esticar cabelo, numa questão de segundos transformam-se em Monstros do Lago Ness: o cabelo enrola, a maquiagem derrete, o sapato machuca, ficam com uma vontade louca de tirar a roupa e de ficarem nuas, e ainda por cima sempre vem uns manés suados e nojentos querendo agarrá-las à força. Ainda que os cabelos saiam menos fedidos, por não deixarem mais fumarem em ambientes fechados, as mulheres saem completamente decompostas da night, tamanho o calor.
Como já citado, não sei se vocês perceberam, mas aumentou bastante o número de pessoas indo ao cinema e aos shoppings centers. Mesmo porque há pessoas que, mesmo bebendo e fumando muito, não conseguem fincar o pé em casa. Agora aumenta o número de casaizinhos que passam suas noites no fresquinho dos shoppings. Sim, até um aumento da fidelidade essas medidas - as quais chamarei de “toque de recolher”- proporcionaram. Uns adoraram as mudanças, enquanto outros estão inconformados. Tenho que admitir que não sair fedendo a cigarro dos lugares, deixar de presenciar brigas, encontrar gente mais equilibrada e, ao mesmo tempo, ver menos tumulto por aí não é nada mal...
5 comentários:
É mas isso é pra ferrar o direito de escolha dos cidadãos. Lei seca, lei anti-fumo tudo coisas que o estado fica tolhendo o cara de fazer.
Feliz natal abraços
Com certeza, colocaram a coleira no povo rsrs. Concordo que viver numa prisão a céu aberto não seja lá muito confortável, mas o ser humano é adaptável, e há pontos positivos nessa mudança.
Acho que esse "choque de ordem" pode favorecer o turismo e melhorar a imagem que o Brasil tem no exterior.
Ah, continuo a ler sempre seu blog, que tá ótimo, mas lá tá o maior campo de batalha e fico acanhada de opinar. Boas-festas! bjs
Aqui continua tudo meio ingual q antes. Eu quase não saio mais, mas ontem dei uma passeada madrugada adentro e quase nada mudou. Interior.
Ah, parada de playboy trouxa, ficar trancado num galpão ouvindo música idiota da moda eu nunca vou mesmo, então os luagares que frequento estão iguais, o povo fica pra fora, ao ar livre, como sempre ficou desde sempre.
Interessante teu estilo de escrever .
Também gostei das tuas opiniões .
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