segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Halloween e as assombrações fora de época.

Bem, como é de praxe nos meus blogs, o assunto em questão não será exatamente o halloween, mas vou pegar inspiração e carona no tema para falar de algo que de alguma forma se relaciona com essa festa americanizada: "monstros" inevitáveis de nosso cotidiano.

Vampiros, lobisomens, bruxas, diabos, esqueletos, fantasmas, frankensteins, monstros e afins. No halloween, temos a oportunidade de colocar os monstros de dentro da gente para fora na forma de diversas fantasias e personagens, festejamos, aterrorizamos, azaramos, confraternizamos, e fazemos travessuras. É, de fato, uma quebra necessária na nossa rotina onde pessoas, de todas as idades, podem brincar de ser criança nas frequentes festas de halloween que se repetem a cada ano. Entretanto... há assombrações que dão o ar da graça 365 dias do ano.

Quem não teve um ex-namorado, ex-ficante, ex-"amigo", ex-colega, ex-conhecido dos quais suspirávamos felizmente de terem saído das nossas vidas, mas que tivemos o azar e a infelicidade reencontrá-los de alguma maneira? E quando eles dão o ar da graça subitamente e passam a te perseguir? "Jason já morreu", como insisto em afirmar, e deve ficar morto e enterrado. E "Fred vai te pegar" o cacete! No final das contas, apesar de estar pilhada para tal acontecimento, acabei não indo a nenhuma festa de halloween e minha fantasia de vampira ficou no plano das ideias. "Mas a bruxa está solta!" hehehe.

Entretanto, refleti bastante sobre sobre as assombrações que insistem incansavelmente em fazer parte da minha vida, e concluí que não precisava de tais festas para estar rodeada de monstros, pois "para que festas de halloween se o meu msn e orkut estava cheio de assombrações?". Aliás... ô lugarzinhos para concentrar assombrações: ex-rolos que vêm falar contigo com a cara mais lavada do mundo, como se fossem verdadeiras santidades, mas que estão provavelmente em busca de apenas pegação e sexo, ou ainda com a intenção de fazer alguma espécie de joguinho doentio e sádico; "amigos" falsos que vêm puxar papo só para saber da sua vida, principalmente onde e no que você está trabalhando, e, se for conveniente, passar a fazer parte de sua vida social novamente; caras malas que você realmente não está afim de dar trela e não têm o bom-senso de perceber que estão incomodando; amigos malas cuja descrição é exatamente a do item mencionado anteriormente; amigos malas que tem alguma espécie de carência e vêm te perturbar para falar nada com coisa nenhuma quando você está viajando ouvindo algum vídeo no youtube ou lendo um bom texto; e pessoas que do nada sumiram do seu convívio, mas, sempre que conveniente, ou ainda apenas para manter as aparências, voltam a puxar papo com a pergunta que eu mais odeio: "está sumida?". Mas no entanto, os sumidos são eles.

Também criei uma outra frase fruto de meu ócio criativo: "há pessoas que estão fantaseadas o ano inteiro. Tira a máscara, tiraaaa!". Essa frase é em homenagem as políticos e interesseiros de plantão que se mascaram para atingir seus objetivos pessoais. E isso se tornou tão comum que semana passada ouvi em algum lugar sobre uma doença que designa pessoas que têm como hábito, vício e modo de vida mentir. Pena que eu esqueci o nome, mas é algo que começa com "oni". Eu não tenho paciência e tolerância com esse tipo de gente que faço questão de varrer, como uma poderosa bruxa, da minha vida. Mas não deixando de soltar farpas, venenos e verdadades antes, doa a quem doer, como uma diaba sedenta e sádica, mas apenas em prol da justiça e com a intenção de corrigir, quem sabe, um desvio de caráter ou de comportamento, ou de pelo menos de dar uma lição.

Assombrações e lobos em pele de cordeiro não fazem parte apenas da ficção, mas da mesma forma que a criança que tem medo de dormir no escuro e do monstro do armário, devemos combater nossos medos de frente, pois assim eles não encontrarão o seu lugar e sumirão das nossas vidas. E, enfim, todos esses personagens asquerosos farão parte apenas de nossos pesadelos e, com sorte, às vezes nem isso. Como diria a Pitty - pode ser música de pré-adolescente homossexual (sem preconceitos), mas eu me amarro -, "Diga, quem você é me diga / Me fale sobre a sua estrada / Me conte sobre a sua vida / Tira, a máscara que cobre o seu rosto / Se mostre e eu descubro se eu gosto / Do seu verdadeiro jeito de ser [...] O importante é ser você, mesmo que seja, estranho / Seja você, mesmo que seja bizarro bizarro bizarro."

Para terminar, vou postar aqui um funk bizarro, bizarro, bizarro, apenas para descontrair: http://www.youtube.com/watch?v=Nm44jriBSrA

Um comentário:

Loshi disse...

Eu gamo n seu blog :) , te indiquei para um selo no meu , se quiser :
http://sorriaaqui.blogspot.com/2009/11/o-ganhei-um-selo-aee-d.html